quinta-feira, 17 de julho de 2008

Pensamento Mágico



Todos nós percebemos parte daquilo que somos capazes de ouvir e ver. Não prestamos atenção em alguns detalhes do dia-a-dia e assim não damos tanta importância. A antropóloga Paulo Monteiro, em seu comentário sobre o pensamento mágico lembra que para o “primitivo” essa relação se faz com base na afetividade. Por exemplo, ele presta muito mais atenção do que nós nas sombras, para ele, as sombras são almas, enquanto para nós seria simplesmente negação de luz.
Mesmo quando não se conhece a origem e o significado de alguma coisa, criamos um pensamento e uma imagem para isso. Muitas vezes ligamos a religião ou algo inexplicável para essa compreensão. O homem de outrora achava que se fosse até o horizonte cairia em um buraco, pois compreendia que a terra era quadrada. Ainda, achavam que dragões existiam, que as bruxas eram malvadas e que doenças causadas pela falta de higiene era coisa do “diabo”. Muitas vezes esses pensamentos servem como fuga, como maneira de afagar o desconhecido.

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