quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Um dia qualquer de verão!

Um final de semana de verão qualquer é sempre (ou quase) muito alegre. Um bom gaúcho não dispensa o churrasco com os amigos regado a muita cerveja bem gelada. Um dia de sol na praia as crianças adoram. Brincadeiras na areia, nado sincronizado na água, surf para os adeptos, frescobol para as meninas, picolé, sem esquecer do protetor solar, é claro. Com o sol baixando, clima de final de tarde nada melhor do começar a tramar o que fazer para fechar com “chave de ouro” o dia. Quase unânime entre os amigos a opção escolhida é o CHURRASCO. Vamos lá! Compra carne, farofa, carvão, cerveja, gelo, sal grosso, limão pra caipirinha, pão, alho. Um dos amigos lembra:
- Vai faltar cerveja!
Começa a função. Faz o fogo, abre uma latinha, corta carne, tempera, espeta, abre outra latinha, coloca o primeiro espeto na churrasqueira. Pronto! Começou oficialmente o churrasco. A tia que nunca bebe fala:
-Acho que hoje vou dar uma bebiricadinha.
Abre outra cerveja. Isso é sinal que ai vem coisa. O aperitivo está pronto. O sobrinho que adora ajudar e a comer enquanto passa o salsichão e o coração se prontifica a circular com a tábua recheada, acompanhada de farofa. Todos se deliciam. Normalmente no final dos aperitivos as pessoas já estão satisfeitas. Porém, sentam á mesa para terminar o que começaram. Nesse ponto, as pessoas estão semi-bebadas. Salvo a tia que não é acostumada a beber. Essa está no sofá, rindo sem parar. Lembrando histórias de outros churrascos. Todos na mesa, fartos de tanta carne. A cerveja continua firme e forte. Embaladas, as histórias começam. Gargalhadas de tirar o fôlego. Papo vai papo vem, eis que surge a história mais hilária da noite. A empregada da filha mais velha do tio é daquelas que nunca saiu do bairro onde mora ( arredores de Porto Alegre). Certo dia, ela estava limpando a cozinha e comentou com a patroa:
- Sabe, meu irmão foi pra África.
A patroa responde:
- É mesmo, que legal! Mas, estranha o fato.
- Sim, ele foi de caminhão. Levou três dias!
Daí já se pode imaginar como acabou o churrasco.

OS: se você está se perguntando que fim levou a tia que nunca bebe, ela não ficou pro final da confraternização. Foi dormir depois de ter conversado com o sobrinho HUGO!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Que elite é essa ?

A fama veio através da pirataria. Todo mundo queria assistir o polêmico Tropa de Elite. Hoje nos cinemas, ele bate Record de público no Brasil. O grupo da Tropa de Elite foi criado em 1978 para combater assaltos a bancos. Anos mais tarde, os homens que faziam parte do Batalhão de Operações Policiais Especiais, da PM carioca foi chamado para ajudar na guerra contra o trafico nos morros. Com experiências diárias, o Bope virou uma polícia única. Para fazer parte desse grupo seleto, o policial precisa passar por uma verdadeira sessão de tortura. No filme, aparece parte disso. Durante duas semanas os alunos dormem no máximo duas horas por dia. Comem uma mistura de arroz, feijão, carne e massa jogados no chão. O que não mostra o filme passa por horas de cavalgadas em animais sem celas, o que acaba deixando inúmeras feridas nas pernas e na bunda do aspirante a caveira negra. Para que não inflame precisam sentar na salmoura. Alguns desmaiam de dor. Essa iniciação toda é para que o aluno mude de comportamento, tenha uma nova concepção de mundo e até outra forma de enxergar a si próprio.
Ficção e realidade caminhando juntas. O que eu me pergunto é: Tudo isso é mesmo necessário? Homens serão realmente mais eficazes com tantas torturas? Ou isso vai gerar mais violência ?
Se analisarmos os resultados do Bope entre 2000 e 2006, veremos que poucas coisas melhoraram nesse período. A taxa de roubos subiu. O índice de furtos também. O tráfico está cada vez mais forte e armado. As denúncias de tortura por parte de policiais aumentaram.
Bem, podemos chegar a uma conclusão meio óbvia de que atirar para matar e tortura são soluções que não funcionam.

Felicidade, essa é a onda do verão 2008!!!

Clima de festa, tempo de férias! É hora de fazer o balanço do ano que passou e traçar os desafios, projetar novas promessas. Muitas delas (ou quase todas!) não serão realizadas e nem se quer contabilizadas no próximo balanço anual.
Nessa época do ano tudo fica diferente. A estação muda, entra o horário de verão, as aulas terminam, churrascos são feitos com mais frequência, compras de natal, compras de ano novo, amigo secreto (s), almoço de confraternização, jantar de confraternização, calor aumenta a cada dia que passa, até que chega a data tão esperada...dia 31 de dezembro. Aí a correria aumenta, começa a maratona rumo ao próximo ano: prepara a cumilança, arruma a casa, faz mais compras, abastece o freezer, arruma as crianças, chegam os convidados. UFA! Até que enfim. Todos sentam na mesa e se deleitam como se fosse a última ceia. Bem, e é. A última do ano pelo menos.
Nessa altura, quase todos já estão embalados pela champagne, cervejinha, whisky e por aí vai. O relógio marca 11:45 hs. O alvoroço começa de novo (acho que nunca acabou!). Cada um com a sua taça. um grita:
- Mas eu não bebo!
- É só para brindar o ano que está chegando.
- A tá!

Garrafas de champagne a postos. Contagem regressiva: 9,8,7,6,5,4,3,2,1. VIVA! FELIZ ANO NOVO!
Abraços, beijos, felicitações. Alguns até choram. Mais alvoroço. Os fogos iluminam o céu, uma chuva de cores e luzes.
Uns 47 minutos depois, me deparo com um sentimento estranho. Não dói, mas parece que por um instante fiquei triste. Uma coisa parecida com melancolia, misturada com nostalgia. Logo passa e lembro que é Ano Novo. Que tenho 365 dias para realizar minhas metas. OPA! Mas quais são as minhas metas mesmo?
Vamos lá!
Estabelecer metas claras para atingir os objetivos. Rir bastante, estar com os amigos, com a família, criar maneiras de ser feliz a todo momento e o mais importante....SAÚDE. Essa foi a palavra eleita para as felicitações.

MUITA SAÚDE PARA TODOS NÓS! O RESTO A GENTE CORRE ATRÁS!