
Se adaptar a uma realidade urbana cada vez mais globalizada é a tentativa de compreensão das grandes sociedades. A forma de alimentação, a busca por alimentos saudáveis ou não, está certamente englobada nesse pensamento. Os restaurantes que vendem comidas rápidas, fast food são cada vez mais populares entre os indivíduos. Levantando assim questões relativas ao processo de globalização cultural, tais como a tendência a homogeneização planetária e a conseqüente norte americanização de uma determinada cultura. No filme “Nação Fast food”, a história tem como cenário os Estados Unidos e mostra a realidade de alguns grupos. Entre eles estão os imigrantes Mexicanos que pagam os “coiotes” na tentativa de atravessar a fronteira dos países e entrar nos EUA em busca de uma vida melhor. O foco principal do filme gira em volta de um frigorífico. O estabelecimento fornece os hambúrgueres que são vendidos em uma grande cadeia de fast food. Os imigrantes que conseguem chegar ao país são encaminhados a esse lugar para trabalhar. Visando uma maior produção o trabalho se torna quase que escravo e sem muito controle de qualidade. Chegando ao ponto de ser encontrado, em exames, uma quantidade muito grande de coliformes fecais na carne do sanduíche. Isso mesmo, merda! Mão de obra barata, pessoal mal qualificado, trabalho feito de maneira errada e um produto final sem qualidade. Porém, restaurantes cada vez mais cheios. No filme, o trabalhador que não sabe muito bem executar o trabalho e com a pressão do seu gerente não consegue separar devidamente o estrume dos intestinos e acaba indo tudo para o mesmo lugar: o hambúrguer.
Verdade ou não, o assunto levanta alguns questionamentos. Porque comer uma comida que depois de fria fica horrível? (já experimentaram um lanche do McDonald s frio? Eca!) O preço é compatível com a qualidade? Quem come fast food? Seria essa uma prática urbana? Comida urbana! Não sei, mas uma coisa é certa a publicidade que é feita por essas empresas é muito eficiente. Mesmo com todos esses questionamentos os restaurantes estão cheios e atraem diariamente muitos consumidores.
Lendo um artigo sobre o assunto, me deparei com o sistema usado por esse tipo de empresa. Por ser um franchese sistema pelo qual a marca é cedida por aluguel e não vendida, de modo que o adquirente nunca é de fato o dono do restaurante. As lojas e os funcionários são todos iguais, mais parecem uns robôs. Os diálogos terminam com frases feitas, como se tivessem decorado e fossem obrigados a falar desse jeito. E são! O McDonald’s usa um manual que prescreve os procedimentos em detalhes. É o tal do “padrão”. Uma organização que funciona de maneira lucrativa. Outra coisa, a cozinha é o lugar mais protegido do estabelecimento. Não se pode fotografar e é muito difícil conseguir permissão para vista lá. Porque será? Tudo isso completa uma visão homogênea de um determinado grupo.
Ou seja, é tudo igual. No Brasi, EUA, França ou México. Em qualquer lugar você encontra redes como essas. Uma cultura mundial, conectada, ligadas por uma grande rede.
## “Nação fast food” não é um grande filme. Daqueles que dá gosto de ver, ou ainda vontade de assistir de novo. Mas, levanta questões interessantes sobre comportamentos urbanos. Alimentação, por exemplo, é essencial para a sobrevivência. Existe um documentário que mostra um homem que se alimentou durante 30 dias de McDonald’s e as conseqüências disso. `
## fontes de pesquisa:
Artigo de Fernanda Delvalhas de Moura, “Pesquisando em uma grande metrópole: Fast foods e studios em Paris.
Filme “Nação fast food”.
Observação de consumidores nas lojas da rede McDonald s de Porto Alegre e Florianópolis.
Verdade ou não, o assunto levanta alguns questionamentos. Porque comer uma comida que depois de fria fica horrível? (já experimentaram um lanche do McDonald s frio? Eca!) O preço é compatível com a qualidade? Quem come fast food? Seria essa uma prática urbana? Comida urbana! Não sei, mas uma coisa é certa a publicidade que é feita por essas empresas é muito eficiente. Mesmo com todos esses questionamentos os restaurantes estão cheios e atraem diariamente muitos consumidores.
Lendo um artigo sobre o assunto, me deparei com o sistema usado por esse tipo de empresa. Por ser um franchese sistema pelo qual a marca é cedida por aluguel e não vendida, de modo que o adquirente nunca é de fato o dono do restaurante. As lojas e os funcionários são todos iguais, mais parecem uns robôs. Os diálogos terminam com frases feitas, como se tivessem decorado e fossem obrigados a falar desse jeito. E são! O McDonald’s usa um manual que prescreve os procedimentos em detalhes. É o tal do “padrão”. Uma organização que funciona de maneira lucrativa. Outra coisa, a cozinha é o lugar mais protegido do estabelecimento. Não se pode fotografar e é muito difícil conseguir permissão para vista lá. Porque será? Tudo isso completa uma visão homogênea de um determinado grupo.
Ou seja, é tudo igual. No Brasi, EUA, França ou México. Em qualquer lugar você encontra redes como essas. Uma cultura mundial, conectada, ligadas por uma grande rede.
## “Nação fast food” não é um grande filme. Daqueles que dá gosto de ver, ou ainda vontade de assistir de novo. Mas, levanta questões interessantes sobre comportamentos urbanos. Alimentação, por exemplo, é essencial para a sobrevivência. Existe um documentário que mostra um homem que se alimentou durante 30 dias de McDonald’s e as conseqüências disso. `
## fontes de pesquisa:
Artigo de Fernanda Delvalhas de Moura, “Pesquisando em uma grande metrópole: Fast foods e studios em Paris.
Filme “Nação fast food”.
Observação de consumidores nas lojas da rede McDonald s de Porto Alegre e Florianópolis.
2 comentários:
Boa reflexão, assunto complexo de ser abordado, pelo fato de que as empresas "fast food" estão mais do que estabelecidas no dia a dia, daqueles que consomem está alimentação(Podrera). Acho legal quando abordam os mexicanos, assisti um filme chamado, "Sumiram os Mexicanos", que trata exatamente dos imigrantes latinos que se submetem a trabalhar nos chamados sub-empregos,sem os caras os Estados Unidos, mais precisamente o Estado da Califórnia vira o caos...é uma comédia porém bem reflexiva...Voltando aos fast-foods de vez enquando até dou uma bocadinha no n°4 do McDonald´s....mas ai fiquei de cara quando soube que esta empresa é a patrocinadora oficial dos jogos olimpicos deste ano, um absurdo, agora vão dizer que atletas de alto potencial se alimentam destas porcarias... bjãoo
ahhhh o nome do documentário e Supe Size Me, do Michael Moore.
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